Hoje me chamo saudade...
De uma infância quase esquecida pela memória já um pouco gasta,
De amigos especiais que há muito tempo não vejo.
Saudades da esperança, da alegria e também das tristezas.
Sabe aquela tristeza que te faz chorar sozinha a madrugada toda e que de tanto chorar acaba dormindo?
É dessa que estou falando.
Dos dias em que meus sonhos não eram pesadelos e duravam oito horas todas as noites.
Ver o nascer do sol, voltando para a casa depois de uma noite incrível com os amigos
Ou o pôr do sol na beira da praia...
Saudades de cinco minutos sem pensar em nada, das férias em família dos almoços de domingo.
Tomar banho de chuva, brincar de pique - esconde.
São tantas as saudades!
E em meio há tantas lembranças, descobri que recordar é viver...
E transformei-me em apenas saudades...
Isabel de Melo.
Taubaté 24 de Setembro de 2010.